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A voz das crianças que sofrem caladas

Milhares de crianças são vítimas de abuso e exploração sexual todos os anos no Brasil. A maioria sofre calada — dentro de casa, por pessoas próximas, e muitas vezes sem que ninguém perceba.

A campanha “O Silêncio que Grita” foi criada pela vereadora Ana Carolina Oliveira para romper esse ciclo de silêncio e violência. Nosso compromisso é informar, sensibilizar e proteger. O silêncio não pode vencer.

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O 18 de Maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00.

A data reforça o dever do Estado e da sociedade em proteger as infâncias.

Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024):

menina

88,2%

das vítimas são meninas;

menino

61,6%

têm até 13 anos de idade;

familia

84,7%

dos casos são cometidos por pessoas conhecidas;

casa

61,7%

dos crimes ocorrem dentro da própria casa.

Já a SaferNet, organização que monitora crimes digitais, identificou em 2024 mais de 2,6 milhões de usuários em grupos com material de abuso infantil no Telegram.

info

Esses números não são estatísticas frias: são crianças reais. Precisamos agir.

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Isso não é da minha conta.
Proteger crianças é dever de todos!
Quando crescer, ela vai esquecer.
Sem apoio, o trauma permanece!
É melhor fingir que nunca aconteceu.
O corpo e a mente carregam as cicatrizes.
Melhor manter o silêncio para não piorar.
O silêncio machuca — falar ajuda a curar.

Você notaria esses sinais?

Nem sempre o pedido de socorro é direto. Crianças e adolescentes mostram o sofrimento de formas sutis. Fique atento a:

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  • Mudanças bruscas de humor ou isolamento;
  • Medo repentino de lugares ou pessoas específicas;
  • Regressão (como fazer xixi na cama ou falar como bebê).
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  • Marcas, machucados ou dores sem explicação;
  • Problemas de pele, dores de cabeça ou vômitos sem causa clínica;
  • Doenças sexualmente transmissíveis.
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  • Queda no rendimento escolar;
  • Sono agitado, falta de concentração ou aparência descuidada;
  • Pouca participação em atividades sociais.
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comportamentos-sexuais
  • Interesse precoce por temas sexuais;
  • Desenhos, falas ou brincadeiras com conotação sexual.
  • Proximidade excessiva com um adulto específico;
  • Segredos com adultos ou trocas por presentes.
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Como falar com cada criança?

1 a 4 anos:

  • Nomeie corretamente as partes do corpo — sem apelidos;
  • Ensine que as partes íntimas devem ficar cobertas;
  • Explique que toques que causam desconforto devem ser evitados;
  • Diga que ela pode e deve dizer “não” se se sentir mal com um toque;
  • Mostre que ela pode confiar em você e que segredos ruins devem ser contados.

5 e 6 anos:

  • Reforce que meninos e meninas podem ser vítimas;
  • Ensine a identificar situações estranhas e a avisar um adulto de confiança;
  • Explique que ninguém, nem familiares, pode tocar nas partes íntimas;
  • Mostre que a culpa nunca é da criança.

7 a 12 anos:

  • Fale sobre as mudanças da puberdade com naturalidade;
  • Oriente sobre privacidade e respeito ao corpo;
  • Explique que abuso também pode acontecer pela internet;
  • Ensine como se proteger online e a confiar em adultos para relatar situações desconfortáveis;
  • Introduza temas como consentimento e métodos de prevenção com simplicidade.
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Faça Parte

Quanto mais pessoas souberem como proteger as crianças, mais vidas serão salvas!

Entre em contato com a nossa equipe e se torne um apoiador do projeto.

As crianças são de todos nós

Proteger a infância é responsabilidade de todos — famílias, escolas, governo e sociedade.

Ouça. Observe. Aja. Denuncie.
Não permita que o silêncio grite mais alto que a dor de uma criança.

Ana Carolina Cunha de Oliveira Francomano ©2025 – Todos os direitos reservados.